Contar e ouvir histórias parece ser uma atividade quase tão antiga na história da humanidade quanto o uso da linguagem. As histórias podem divertir, distrair e, às vezes, ensinar. É o caso, por exemplo, de conhecidas fábulas, como "A Cigarra e a Formiga", "A Raposa e as uvas", "A Tartaruga e a Lebre", e tantas outras.
Esopo
foi um escritor da Grécia Antiga a quem são atribuídas várias fábulas
populares. A ele se atribui a paternidade da fábula como gênero literário. Embora
sua existência permaneça incerta e pouco se saiba quanto à origem de várias de
suas obras, seus contos se disseminaram em muitas línguas pela tradição oral.
As
fábulas de Esopo serviram como base para recriações de outros escritores ao
longo dos séculos, como Fedro e La Fontaine. As fábulas que lhe são atribuídas
sugerem normas de conduta que são exemplificadas pela ação dos animais (mas
também de homens, deuses e mesmo seres inanimados). Esopo partia da cultura
popular para compor seus escritos. Os seus animais falam, cometem erros, são
sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens. A intenção de Esopo,
em suas fábulas, era mostrar como os seres humanos podiam agir, para bem ou
para mal.
Público-alvo: Alunos do Ensino Fundamental
Objetivos: Compreensão e interpretação do gênero Fábula;
Desenvolvimento do senso crítico do aluno;
Desenvolvimento da capacidade leitora e escritora.
Descrição: Primeiramente os alunos leram a fábula original "A Raposa e as uvas", de Esopo e uma recriação contemporânea da mesma história, escrita por Millôr Fernandes. Orientados pela professora, os alunos discutiram os textos, comparando-os. Em seguida, os alunos escolheram uma fábula, criando uma versão moderna. Foi realizada, então, uma correção coletiva dos textos, para serem postadas no Blog.
Duração: 6 aulas
Avaliação: Foi possível perceber o interesse dos alunos pelas fábulas, pois são histórias divertidas, com conteúdo moral, proporcionando a possibilidade de identificação com o cotidiano.
O burro e o boi - Esopo
ResponderExcluirO CONSELHO RUIM
Um menino não queria ir à aula porque havia um valentão que o atormentava e o fazia de capacho. Então pediu ajuda a seu amigo.
O amigo do menino disse para ele fingir para os pais que estava doente, assim poderia faltar à escola. O menino seguiu o conselho do amigo e conseguiu enganar os pais.
Na escola o amigo ficou sozinho, pois o seu conselho havia dado certo, só que dessa vez ele é quem foi feito de gato e sapato pelo valentão. O menino se arrependeu de ter dado o conselho e nunca mais fez isto.
Moral: Aquele que só engana sempre se dá mal.
Beatriz Vitória - 6ª B
O Leão e a Cabra (Esopo)
ResponderExcluirO GATO E O RATO
Um lindo dia um gato faminto estava em sua casa descansando. Ao ver um rato em sua toca começou a falar coisas maravilhosas para o rato:
_ Vem cá, aqui tem comida na geladeira, queijo, cama para dormir.
O rato respondeu:
_ Vou quando você sair daí.
_ Por quê? – disse o gato. Vem cá!
_ Não, muito obrigado, estou muito bem aqui na minha toca, tenho pouco espaço, mas tenho felicidade.
Moral: Nunca escute os conselhos do inimigo, pois ele se passará por seu amigo.
Leonardo Levino - 6ª A